quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Falta proteção adequada aos animais ameaçados

Falta proteção adequada aos animais ameaçados Estudo mostra que as estratégias atuais de preservação não são suficientes As regiões de ocorrência dos animais ameaçados de extinção não correspondem às áreas sob proteção nas reservas e parques do planeta. Por conta dessa discrepância, cerca de 800 espécies correm o risco de desaparecer. A constatação parte de um estudo coordenado pela Conservation International (CI), organização não-governamental em prol da preservação da biodiversidade, e alerta para a necessidade de se reformularem as estratégias de proteção. A pesquisa concluiu, ainda, que a medida é mais urgente em regiões de florestas tropicais úmidas, sobretudo em zonas montanhosas e ilhas. A perereca Phyllomedusa ayeaye é uma das espécies ameaçadas que não estão protegidas Para embasar a necessidade de um novo projeto de preservação, a CI elaborou uma análise das lacunas de conservação no planeta. O estudo, publicado em 8 de abril na revista Nature, sobrepôs o mapa das áreas protegidas em todos os países aos mapas de distribuição de diferentes espécies (todos os anfíbios, mamíferos e tartarugas terrestres e de água doce do mundo, além das aves globalmente ameaçadas). A conclusão é alarmante: estão sem proteção 149 espécies de mamíferos, 411 de anfíbios, 232 de aves e 12 de tartarugas ameaçadas de extinção. Entre os animais em risco, encontram-se um dos morcegos mais raros do mundo, o Pteropus livingstonii (foto), que habita apenas algumas ilhas do Oceano Pacífico, e o jabuti Geochelone platynota, cuja população vem sendo dizimada na Ásia. O plano atual de preservação foi traçado no 4o Congresso Mundial de Parques, em 1992, na Venezuela. Esse encontro reuniu 2.500 especialistas de vários países e teve como principal conclusão o Plano de Ação de Caracas, documento que estabeleceu como meta a expansão da rede mundial de áreas protegidas para pelo menos 10% de cada bioma. Segundo Ana Rodrigues, pesquisadora portuguesa da CI e uma das autoras do artigo da Nature, essa resolução foi muito importante em algumas regiões, porque representou um forte incentivo para ampliar a rede de áreas protegidas, mas ainda é insuficiente. "A meta de 10% é completamente arbitrária e assume que a biodiversidade está distribuída igualmente por todo o mundo", explicou à CH On-line. Como algumas regiões possuem uma quantidade maior de espécies, não há uma meta única que atenda às necessidades de todos os países. Segundo Ana, regiões com maior diversidade necessitam de mais investimento. A pesquisadora adverte, ainda, que interesses político-econômicos muitas vezes passam por cima da questão ambiental. "Muitos países incluem nas reservas as áreas que ninguém quer (topos de montanhas, zonas desérticas, áreas de gelo etc.), mas que não são necessariamente as mais importantes para a biodiversidade." O relatório da CI foi inicialmente elaborado para 5o Congresso Mundial de Parques, que aconteceu em 2003 na África do Sul, e tem sido atualizado desde então. Os pesquisadores verificaram que a rede mundial de áreas protegidas está longe de ser completa e que sua expansão tem que ser feita de forma estratégica. Isso significa dar maior ênfase às regiões do mundo com mais biodiversidade, sobretudo biomas com mais espécies endêmicas, ou seja, que não podem ser encontradas em outro lugar. Por: Catarina Chagas

Fontes: Ciência Hoje On-line http://www.animaissilvestres.com/ http://spaces.msn.com/vidaeambiente/

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terça-feira, fevereiro 21, 2006

JAGUATIRICA

JAGUATIRICA NOME COMUM: Jaguatirica ou Gato do mato NOME EM INGLÊS: Ocelot NOME FRANCÊS: ocelot NOME ALEMÃO: Ozelot NOME EM ESPANHOL: Ocelote CIENTÍFICO: Leopardus pardalis FILO: Chordata CLASSE: Mammalia ORDEM: Carnívora FAMÍLIA: Felidae HABITAT: Da Costa Rica à Argentina ALIMENTAÇÃO: Ratos, passarinhos, insetos COMPRIMENTO DO CORPO: máximo 1 m COMPRIMENTO DO RABO: 27 - 35 cm ALTURA DA CERNELHA: 40 - 50 cm PESO: 11 - 16 kg REPRODUÇÃO: Idade de procriação mínima para fêmeas é 18 meses, com o máximo que cria idade ao redor 13 anos. Machos amadurecem a aproximadamente 15 meses, com um máximo que cria idade de 15 anos. Nas regiões trópicas a época de reprodução ocorre de setembro a novembro. Fêmeas entram no cio ua cada 4 a 6 meses. O cio dura 7 a 10 dias a menos que concepção aconteça (em média 5 dias). PERÍODO DE GESTAÇÃO: varia entre 70 e 75 dias. FILHOTES: Normalmente nascem só 1 ou 2 filhotes, casos raros de 3. PESO AO NASCER: 90 g DESMAME: Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento. TEMPO DE VIDA: 20 anos PELAGEM: Seu corpo é esbelto e musculoso, com pelagem curta e suave de coloração de fundo amarelado ou pardo-acinzentado, com manchas pretas arredondadas, que podem apresentar-se como listas longitudinais na parte superior do corpo. Ventralmente e nas patas a cor é esbranquiçada. Fonte: www.animaissilvestres.com Foto Eddie Esteves

Governo autoriza exportação de carne de Avestruz

Governo autoriza exportação de carne de Avestruz Um edital publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou a exportação de carne e miúdos in natura de avestruz. A criação da ave, chamada de estrutiocultura, está em fase de crescimento, principalmente no Estado de São Paulo, onde há investimentos nesta área do agronegócio. A primeira empresa do segmento a receber a autorização para a exportação da carne e miúdos foi a Avestro, conforme o documento Relação de Produtos Autorizados para os Estabelecimentos Brasileiros Exportarem por País. As regras do Mapa contêm cinco procedimentos para a liberação: BPF (Boas Práticas de Fabricação), POP (Procedimentos Operacionais Padrões), PPHO (Procedimento Padrão de Higiene Ocupacional), APPCC (Análise de Perigo Pontos Críticos de Controle) e CIP (Controle Interno de Pragas)."Nosso frigorífico foi auditado em outubro de 2005 e já havia recebido o parecer positivo do Ministério, porém, apenas agora obtivemos a autorização para exportar. Já estamos nos preparando para atender as demandas que recebemos e embarcar o primeiro contêiner de carne de avestruz brasileira nas próximas semanas", informou Giovanni Costa, diretor presidente da empresa. O frigorífico específico para abate de avestruz está localizado em Araçatuba/SP, e foi auditado em outubro de 2005 por uma equipe do Mapa, visando conceder o parecer positivo para liberar a exportação dos cortes do avestruz para o mercado externo, mais especificamente para os mercados Europeu, EUA, Japão e Suíça. "Nossa perspectiva de abate, para o ano 2006, é de cerca de 25 mil aves no total, que abastecerão o mercado interno e externo", adiantou Giovanni. Fonte(s): CruzeiroNet http://spaces.msn.com/ambienteemfoco/ http://www.flog.0br.net/animaissilvestres

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

PROJETO APOSTA NA CRIAÇÃO DE ABELHAS, TAMBAQUIS E TARTARUGAS PARA AUMENTAR RENDA DE RIBEIRINHOS

Projeto aposta na criação de abelhas, tambaquis e tartarugas para aumentar renda de ribeirinhos As 22 famílias envolvidas no projeto "Implantação de bases integradas para proteção do meio ambiente" têm em média 10 integrantes – que, juntos, ganham até dois salários mínimos por mês (R$ 600). Para tentar aumentar essa renda, a Associação dos Produtores Rurais e Criadores de Peixe da Comunidade Coroca (Aprucipesc) está apostando na meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão), na criação de tambaquis em cativeiro e de tartarugas. Foi o que revelou hoje (17) o contador da Aprucipesc, Ivanildo Alves de Souza, em entrevista ao quadro Meio Ambiente , que todas as sextas-feiras vai ao ar no programa Ponto de Encontro , da Rádio Nacional (Amazônia). Coroca é uma comunidade na zona rural de Santarém (PA), na beira do rio Arapiuns. Da sede do município até lá, há acesso apenas por via fluvial, em uma viagem que demora quatro horas – e que agora pode ser feita no barco da própria associação, com capacidade para 40 passageiros e 15 toneladas de carga. "Antes, a gente dependia dos barcos de linha para transportar a produção, era muito difícil", contou Souza.A compra do barco ocorreu em julho do ano passado, quando foi iniciado o projeto financiado pelo Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e executado com verba da cooperação internacional. A verba total do projeto é de R$ 568 mil e as atividades vão até março de 2008. Os moradores de Coroca, em geral, vivem da agricultura e da pesca de subsistência, além da venda da produção e comercialização de farinha de mandioca e artesanato. "Arapiuns é um rio muito limpo, com água bem clara e muitas praias", descreveu Souza. Mas o cenário paradisíaco tem seu lado negativo. "O solo é muito arenoso, ruim para a agricultura. Há poucos plânctons (microorganismos que vivem em suspensão na água), então não tem muito peixe"."A associação foi criada em 1998 e a gente já estava produzindo e vendendo mel", afirmou o contador. "Mas nesses sete meses de projeto nossa produção já saltou de 150 para 300 litros a cada dois, três meses. E estamos implantando novas colméias". Além disso, em julho, os membros da Aprucipesc deram um curso gratuito sobre meliponicultura, durante três dias, para 38 convidados de sete comunidades vizinhas: Lago da Praia, Arimum, Vila Brasil, Vila Goreti, Ponta do Macaco, Caruci e Vila São Miguel. A criação de tambaquis em cativeiro, por enquanto, está servindo apenas para o consumo. Mas foram implantados na comunidade 10 tanques com cerca de mil alevinos cada um – o que deverá gerar, em mais alguns meses, cinco toneladas de peixe por tanque. As 3 mil tartaguras (ou tracajás, como são chamados na região) também estão em fase de crescimento – devem medir pelo menos 80 centímetros e pesar três quilogramas para que sejam vendidos. Elas estão sendo alimentadas com uma ração alternativa, feita na comunidade com carcaças de peixe doadas por empresas de beneficiamento de pescado – que são trazidas da sede do município para a comunidade com o barco da associação. O projeto trabalha também com reflorestamento de áreas destruídas pelo tradicional sistema de queimar a mata para fazer roçado (coivara). Com mudas regionais, as famílias já recuperaram 10 hectares de matas ciliares (na beira do rio Arapiuns e de lagos). Fonte: Radiobras http://spaces.msn.com/ambienteemfoco/ http://fotolog.terra.com.br/animaissilvestres

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

O uso de minhocas como alimentos vivos

O uso de minhocas como alimentos vivos As minhocas são excelentes alimentos para um grande número de animais como rãs, sapos, pássaros (sabiás, pássaros pretos ou viras, etc.), salamandras, lagartos, cobras, etc.

São quase indispensáveis para um grande número de peixes grandes de água doce, como os do gênero Callichthys (tamboatá e outros), acarás, lambaris, ciclídeos, outros caracídeos, etc. Nos aquários marinhos, são apreciadas por peixes, anêmonas e crustáceos.

Elas compõem a maior parte da alimentação dos sapos, axolotes, etc. Devem, no entanto, ser dadas com um certo cuidado, não ultrapassando determinados limites, porque possuem um ligeiro efeito laxativo. Principalmente após chuvas, elas são encontradas à superfície da terra. Nas criações, elas devem receber alimentação 2 vezes por semana. Podem ser criadas, também, em grande número, em caixas ou bandejas de criação, medindo 50 ou 60cm de comprimento por 50 de largura e 20 de altura. Colocar 100 minhocas em cada caixa. Alguns meses depois, há centenas ou milhares delas. São dadas inteiras ou mesmo picadas, de acordo com o peixe ou outro animal a ser alimentado.

As minhocas possuem um grande poder de regeneração dos seus tecidos orgânicos. Mesmo quando divididas em pedaços, os seus segmentos se regeneram, formando as partes que faltam, inclusive novas cabeças. Também podemos criar minhocas em canteiros de hortas, nos jardins, nas jardineiras, em caixotes ou outros recipientes, desde que lhes forneçamos uma boa terra e uma alimentação adequada além de, naturalmente, umidade suficiente e uma temperatura dentro dos limites aconselháveis.

Quando formos criar as minhocas em minhocários, este deve ficar em local fresco e com sombra, de preferência de terra boa, com bastante humus. Esta instalação consiste de valas tipo trincheira, de 1 a 2m de largura e comprimento variável, de acordo com o desejo do criador. Depois, devemos revestir o fundo e as paredes com tijolos, madeira ou qualquer outro material, que evite a fuga das minhocas.

Outro item importante é a temperatura que deve, de preferência, oscilar entre 18 e 20°C. Para manter uma temperatura mais baixa no minhocário, podemos utilizar, para proteger os tanques, vários tipos de coberturas, inclusive de palhas como as de folha de babaçu ou de sapê, pois são as mais “frescas”.

Fonte: Redação Ruralnews

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

ASSIM OS ANIMAIS DIZEM "TE AMO"

ASSIM OS ANIMAIS DIZEM "TE AMO"

Animais costumam misturar ternura e agressividade em seu relacionamento amoroso. É a sábia natureza que os faz assim, para garantir que as espécies se reproduzam e sobrevivam. E os obriga a estranhos rituais, marcados por lutas de vida e morte, fantásticos truques de sedução, cuidados com as crias.

O amor e o ódio se tocam. O primeiro pode, inesperadamente, transformar-se no segundo. E vice-versa. No reino animal, esta máxima toma a força de quase uma lei. Quem já teve a oportunidade de presenciar os jogos amorosos de um casal de rinocerontes, por exemplo, percebeu isto: machos e fêmeas dão encontrões violentos, vezes e vezes seguidas, como se estivessem fazendo a guerra e não o amor. Mas quando livres de sua agressividade tudo se transforma.

Tal como entre os humano, entre os bichos também não é fácil a vida de um macho conquistador. Dele se espera que seja corajoso, fisicamente forte e dono de uma extraordinária imaginação. Pois quase sempre precisará passar por provas complicadas, sendo obrigado a cantar de forma especial ou a exibir plumagens elegantes, perfumes sedutores, praticar gestos que em qualquer outra situação pareceriam ridículos.

Mais comum é ele precisar enfrentar batalhas de vida ou morte com os machos interessados na mesma namorada, ou então com a própria eleita do seu coração. Veja-se o que acontece com o tigre, por exemplo. Para chegar ao acasalamento, o macho precisa de uma grande paciência para acalmar a fêmea, que rosna, negaceia, dá-lhe patadas. Uma vez consumada a fecundação, ele precisará fugir rapidamente, pois a companheira terá uma invencível vontade de matá-lo. E, ainda assim, se o nosso herói for persistente, acabará por estabelecer com essa parceira uma relação duradoura, capaz de produzir muitos outros tigrezinhos no futuro -- e outras tantas ameaças de assassínio.

Um romance entre aranhas pode ter final parecido se o macho, em geral menor e mais fraco, não tomasse o cuidado de se apresentar à sua eleita com um presente galante -- um petisco qualquer para saciar seu apetite. Rãs, ao contrário, são mais românticas e sexualmente liberadas. Ao macho, basta manifestar seu desejo coaxando de uma maneira especial: se a resposta vier no mesmo tom, tudo bem. Ele precisará então arranjar um companheiro, pois os encontros amorosos da espécie são sempre festivos, coloridos e coletivos.

Mas o traço mais característico e comum do amor entre os animais é a agressividade. Que não é gratuita nem questão de temperamento, mas tem uma profunda significação. Ela se destina tanto a proteger um território onde apenas um macho deve reinar soberano, como a selecionar os mais fortes da espécie, para que apenas eles produzam filhotes igualmente fortes; ou, finalmente, a proteger as crias, que jamais podem se confundir com as crias de outro casal. Leões e leoas são assim. Bravos e mal-humorados com estranhos, fazem tudo para defender seu território e suas crias.

Essa agressividade, portanto, é indispensável para garantir a sobrevivência das espécies. Mas, se sofrem algum tipo de controle, podem levar também ao caos e ao extermínio. Por isso mesmo a natureza costuma dotar os animais de bloqueios, para evitar que sua disposição para a luta não ultrapasse os limites da conveniência. E é surpreendente verificar como as formas de vida das diferentes espécies está relacionada com a agressividade dos seus membros. Se machos e fêmeas são pacíficos, formarão colônias; se só o macho é agressivo, formarão haréns; se ambos são agressivos, formarão um par capaz de manter uma longa união monogâmica.

Fontes: Super interessante

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Foto: Rufino Fernandez

domingo, fevereiro 12, 2006

Animais Ameaçados de Extinção

Animais Ameaçados de Extinção De acordo com o IBAMA, a exploração desordenada tem levado a fauna brasileira a um processo de extinção de espécies intenso, seja pelo avanço da fronteira agrícola, seja pela caça esportiva, de subsistência ou com fins econômicos, como a venda de peles e animais vivos. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas, à medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam. O Brasil possui 208 espécie na Lista Oficial de animais ameaçados de extinção e dez novas espécies serão adicionadas em breve.LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE ANIMAIS SILVESTRES O reconhecimento pelo Congresso Nacional da grande perda de biodiversidade que o Brasil vem observando pode ser constatado pelo avanço da legislação ambiental brasileira.A Lei de fauna, Lei 5.1977/67 e a Constituição Brasileira de 1988 vieram fortalecer as medidas de proteção à fauna e à flora deste país. Fontes: http://www.animaissilvestres.com/ http://spaces.msn.com/ambienteemfoco/

sábado, fevereiro 04, 2006

A Onça Pintada

ONÇA-PINTADA Dos mamíferos ameaçados de extinção 39% são endêmicos da Floresta Atlântica. A Onça-pintada (Panthera onca) habita vários ecossistemas, incluindo a Floresta Atlântica. Esta espécie possui ampla distribuição original, mas atualmente podemos encontrá-la apenas em regiões com florestas bem preservadas. A onça pintada é o maior felino das Américas, podendo chegar até 150 Kg. Alimenta-se preferencialmente de antas, queixadas, veados, pequenos mamíferos. Também vários répteis são importantes em sua dieta, tais como o cágado, a tartaruga-pequena e o tracajá. A dieta deste felino engloba também gambás, primatas como os bugios, preguiças, porcos-espinhos e tatus. Esta espécie apresenta hábitos crepusculares a noturnos e ocorre nos mais variados ambientes. Como está se restringindo as áreas de florestas densas e ainda intactas, a população está cada vez mais, diminuindo por não encontrar mais seu hábitat natural. O desmatamento acelerado e a caça são os principais contribuintes para a rarefação de suas populações na maioria dos países da América do Sul e Central. Este é mais um exemplo de que a ação desenfreada e inconsequente do homem podem levar à extinção de algumas espécies e conseqüentemente a um desequilíbrio ecológico no meio.Devido a esse desequilíbrio, muitas espécies silvestres migram ou se extinguem da região e por isso em algumas propriedades ocorre a predação ou ataque desse animal a animais domésticos. Assim sendo, a onça se torna vulnerável a caça e sujeita a extinção... restringem seu habitat sua alimentação natural e culpam-na pelo extinto de sobrevivência... Fonte:
http://www.flog.0br.net/animaissilvestres

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata).

Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata). Esta espécie desova no verão e em poucas localidades, podendo ocorrer 1 ou 2 picos na mesma estação. Desova de 2 a 5 vezes por estação, colocando de 73 a 189 ovos por ninho. A incubação ocorre entre 47 a 75 dias, sendo a temperatura "ótima" entre 27°C e 33°C. O período de reprodução das tartarugas marinhas ocorre de setembro a março, no continente, e de dezembro a junho, nas ilhas oceânicas. A tartaruga possui hábitos alimentares variados, sendo considerada onívora. Com alguns estudos de conteúdo estomacal, verificou-se o conteúdo de sua dieta alimentar. Os animais jovens alimentam-se de anêmonas, medusas, algas, gastrópodes, polvos, lulas, esponjas, caranguejos, ouriços-do-mar, pedras e materiais plásticos. Já os sub-adultos e adultos alimentam-se de lagostas, caranguejos, animais incrustantes, algas, esponjas, moluscos, folhas de mangue, frutas, madeira, mexilhões, lulas e polvos. A tartaruga-de-pente quase desapareceu devido à caça predatória. Seu nome é devido a sua linda carapaça que foi muito utilizada para fabricação de adornos como pentes, aros de óculos, bijuterias e talheres. Atualmente esta espécie está protegida devido aos vários programas de educação ambiental nas comunidades e de projetos de ecologia e conservação em prática em toda costa brasileira. Estas atitudes têm ajudado a aumentar o número de indivíduos e a conscientizar a população da importância da tartaruga-de-pente para o meio.

Foto: Maurício Andrade