segunda-feira, janeiro 30, 2006

Centro de Triagem de Animais Silvestres

Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS Dinâmica do Manejo dos Animais silvestres nos CETAS Geralmente os animais silvestres chegam aos CETAS, trazidos pelos agentes da Fiscalização ou por particulares que criavam de maneira ilegal. Quando os animais chegam aos CETAS, são separados para que sejam identificados e registrados. EM seguida, os mesmos passam por uma avaliação das condições físicas. Verifica-se sua espécie e área de ocorrência na natureza. Depois são colocados nos recintos apropriados para a espécie. Nesses recebem alimentação adequada e água fresca. Avaliação física - dependendo do resultado da avaliação física, os animais podem ser encaminhadas imediatamente para o local de destino escolhido, ou se for necessário, irá para a quarentena, local onde receberá cuidados especiais e ficará sob observação até sua completa recuperação. Os indivíduos doentes ou debilitados ficam em quarentena. Nesse tempo em que o animal está sendo recuperado, a equipe técnica do CETAS estará verificando qual será o melhor destino par ao mesmo. Após a recuperação o animal é encaminhado para o destino determinado pela equipe técnica. Caso o animal venha a morrer, procuramos encaminhar a carcaça para instituições científicas que tenham projetos com fauna. Diminuindo, assim um pouco do prejuízo com a perda do animal para a natureza. Fonte: IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. http://www.animaissilvestres.com/ http://www.ambientebrasil.com.br/ http://www.flog.0br.net/animaissilvestres http://animaissilvestresbr.blogspot.com/

Manejo de Fauna em Cativeiro

Manejo de Fauna em Cativeiro Manejo de fauna em cativeiro é a intervenção humana de forma sistemática, visando manter e recuperar populações silvestres em cativeiro para diminuir a pressão de retirada de espécies da natureza, ofertando à sociedade animais com origem legal, dentro do princípio da sustentabilidade. Todo manejo deve pressupor conhecimento, controle e monitoramento. Sem esses requisitos, que devem ser estabelecidos em regras e normas, não há manejo. A ética no manejo é fundamental para que ele seja bem sucedido. Existem vários regulamentos para criação de animais silvestres em cativeiro. Pode-se pleitear a criação conservacionista, científica, comercial ou parque zoológico. Para cada uma dessas categorias há uma legislação específica que regulamenta o uso da fauna silvestre visando um manejo sustentado para as espécies contempladas. Para um interessado criar animais silvestres em cativeiro seja habilitado, é necessário que o mesmo apresente ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) uma carta consulta com seu projeto de criação, contemplando os objetivos e aspectos técnicos. Uma vez que esse projeto é aprovado o criador poderá receber as matrizes que serão provenientes de Centros de Triagem de Animais Silvestres - CETAS do IBAMA, ou mesmo de outros criadores que estejam manejando seus excedentes. Os CETAS são locais onde os animais silvestres ficam alojados, quando são apreendidos pelos órgãos fiscalizadores ou entregues por particulares, até serem destinados de acordo com seu estado físico e de selvageria. Nessa ocasião o manejo adequado também é fundamental para garantir a sobrevivência do (s) animal (is). Conhecer a biologia das espécies que se pretende criar é fundamental para o desenvolvimento do manejo em criadouro ou zoológico. Seu registro junto ao IBAMA dependerá da comprovação de sua capacidade técnica para manejar espécies silvestres. Os animais silvestres, quando retirados de seu hábitat, geralmente ficam estressados e subnutridos, fato que os leva ao óbito com freqüência. O sucesso do manejo depende da assistência técnica dos profissionais da área, habilitados para essa finalidade, como por exemplo, biólogos, Zootecnistas e médicos veterinários. Todos os criadouros e zoológicos registrados no IBAMA sabem que, a qualquer momento, poderão sofrer vistoria para avaliação do manejo dos animais silvestres, acompanhamento do plantel, entre outros. A emissão da licença de transporte para os animais a serem transferidos é outro mecanismo de controle dos plantéis que o IBAMA utiliza. Até mesmo os Centros de Triagem de Triagem de Animais Silvestres - CETAS, setores do próprio IBAMA, necessitam da citada licença para enviar um animal de uma localidade para outra. Quando o manejo não está sendo adequado para a espécie que se mantém no cativeiro, o IBAMA sugere um ajuste, estabelecendo um prazo para tal adequação. Caso isso não ocorra o criadouro poderá perder a guarda do animal. Fontes: www.ambientebrasil.com.br www.animaisislvestres.com

domingo, janeiro 29, 2006

ARARINHA-AZUL

Ararinha-azul A Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) encontra-se em um importantíssimo ecossistema brasileiro - a Caatinga. É uma espécie endêmica (que só ocorre na região) do nordeste brasileiro, que vive na Bahia, no Piauí e Maranhão. Esta espécie alimenta - se de frutos (seu fruto preferido é o da palmeira buriti). Os psittaciformes apresentam características especiais: ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo. A ararinhas fazem ninhos em ocos de árvores bem altas e antigas. Devido ao corte indiscriminado de árvores da caatinga, restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e nem altas. Assim, esta espécie encontra muitas dificuldades de se adaptar a novas condições. Mas o maior responsável pelo desaparecimento desta ave é o intenso tráfico. Os compradores são atraídos pela sua intensa cor azul e principalmente pela ganância de possuir uma espécie tão rara. Mesmo com as campanhas de educação ambiental e inúmeros projetos de ecologia e conservação, está espécie não vive mais solta na natureza, restando algumas em cativeiro, onde é extremamente rara a sua reprodução. A proteção e o equilíbrio do hábitat é de extrema importância para as espécies e o ciclo de energia da vida. Infelizmente, no caso desta espécie, já não adiantam mais programas e projetos ambientais É um grande alerta para que outras espécies inseridas no mesmo ecossistema ou em outros não tenham o mesmo destino. E isto depende não só da conscientização, mas de ações práticas no dia-a-dia para evitar a degradação do meio ambiente. Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/

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sábado, janeiro 28, 2006

Características dos Anfíbios

ANFÍBIOS

Anfíbios são vertebrados cuja característica fundamental é o desenvolvimento na fase larvária em meio aquático e na fase adulta em meio terrestre. As principais características deste grupo são:

Ø a maioria dos anfíbios possui 4 membros pentadáctilos para locomoção em terra (os gimnofionos como a Caecilia, são ápodos, por involução das patas, como uma adaptação aos seus hábitos de vida em buracos no solo);

Ø pele úmida e lisa, glandulífera e sem escamas externas, apta para a respiração cutânea (que nos anfíbios torna-se mais importante que a respiração pulmonar);

Ø dentes pequenos e esqueleto em grande parte ossificado;

Ø são pecilotérmicos (animais de sangue frio);

Ø coração com 3 cavidades: duas aurículas ou átrios e um ventrículo. O sangue arterial, que entra na aurícula esquerda, e o sangue venoso, que chega a aurícula direita, vão se juntar ao nível do ventrículo único. Por isso a circulação destes animais é dita fechada, dupla, porém incompleta;

Ø presença de entalhe ótico, resultado do desaparecimento do opérculo que nos peixes protege as brânquias.

Os anfíbios são verdadeiros sensores ambientais, denunciam a degradação de uma área antes de qualquer outra espécie e, se estudados, global e sincronicamente, eles têm a capacidade de comunicar o que está acontecendo com nosso planeta. São como um alerta vermelho (Conservation International - CI).

Amazônia (não só a brasileira) e a Mata Atlântica, como os biomas mais importantes para a conservação dos anfíbios, por conta da grande diversidade de espécies e alto grau de endemismo (espécies que só ocorrem em um determinado local). Das 600 espécies de anfíbios registradas no Brasil, 455 (76%) existem apenas aqui. Somente na Mata Atlântica, foram catalogadas 372 espécies, sendo 260 (70%) endêmicas (Conservation International - CI).

Um dos motivos da sensibilidade dos anfíbios à saúde do meio ambiente está relacionado a seus diversos modos reprodutivos. Há espécies que depositam seus ovos em meio aquático (água corrente ou parada); em meio semi-aquático (em ninhos de espumas flutuantes ou na vegetação acima d’água); e ainda em ambiente terrestre, no solo da mata. Outros fatores que afetam a atividade reprodutiva dos anuros (sapos, rãs e pererecas) são a temperatura do ar, a quantidade de chuvas, a luminosidade, além da ação humana. Ao menor desequilíbrio em seus habitats naturais, o anfíbios - sobretudo os anuros - reduzem sua capacidade reprodutiva, podendo-se observar o rápido desaparecimento de populações (Conservation International - CI).

Os anfíbios atuais podem ser divididos em três grupos considerados como ordens na sistemática tradicional:

· anuros: não tem cauda no estado adulto (rãs e sapos);

· urodelos: possuem uma cauda desenvolvida (salamandras e tritões);

· ápodes ou gimnofiónios: não tem patas

Fonte: http://www.flog.0br.net/animaissilvestres/ www.ambientebrasil.com.br

http://www.animaissilvestres.com/.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Aceso livre ao Portal da CAPES

ACESSO LIVRE NA CAPESPESQUISA ABRE PORTAS NO BRASILAgência FAPESP - O Ministério da Educação (MEC) decidiu liberar o acesso ao Portal de Periódicos da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) a qualquer usuário de internet. A medida já está em vigor. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação Fernando Haddad, na segunda-feira (23/1).

Até então, a consulta às 9,5 mil publicações disponíveis no serviço eletrônico estava restrita aos estudantes, professores e funcionários de 163 instituições de ensino superior no país. No Portal de Periódicos, o visitante encontra resumos ou textos na íntegra (apenas na área de história) de dissertações e teses, informações sobre patentes e artigos completos de 1.040 publicações científicas, inclusive todas as disponíveis na biblioteca eletrônica SciELO Bireme/FAPESP). Os dados divulgados pela Capes mostram um grande salto no número de acessos ao portal nos últimos cinco anos.

Em 2000, eram 9 mil acessos diários para 1,8 mil publicações disponíveis. No ano passado, foi registrada a média de 80 mil visitas por dia. O número de documentos catalogados subiu para 9,5 mil. Segundo Haddad, a comunidade científica respeita o Portal de Periódicos, que entende ser um instrumento importante para a produção científica.

O ministro lembrou que uma das áreas que mais cresceram em termos de informação é a das engenharias, na qual o número de periódicos disponíveis aumentou 232%. O endereço do Portal de Periódicos é http://acessolivre.capes.gov.br.

TESTE DE PATERNIDADE PARA AVES SILVESTRES PODERÁ INIBIR TRÁFICO NO PAÍS

TESTE DE PATERNIDADE PARA AVES SILVESTRES PODERÁ INIBIR TRÁFICO NO PAÍS Eles já sabiam algumas palavras em francês, quando partiram do Brasil a bordo da fragata Pèlerine, com destino à França, relata Claude Lévi-Strauss, em sua obra Tristes Trópicos. Os passageiros eram nada menos que 600 papagaios e corria o ano de 1531. O fato, aparentemente pitoresco, revela bem a longevidade de uma prática que, colocada na clandestinidade, movimenta hoje bilhões no mercado mundial: o tráfico de animais silvestres. "Em todo o mundo, há grande demanda por determinadas espécies", observa o professor Evanguedes Kalapothakis, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que coordena pesquisa para o desenvolvimento de sistema inédito de identificação de paternidade com DNA para papagaios (Amazona aestiva) e sofrês (Icterus Jamacali), duas das aves nacionais que mais sofrem com o contrabando. O projeto, orçado em R$ 80 mil para cada espécie, foi submetido à Fapemig e terá a colaboração do Ibama. A previsão é de que o trabalho esteja finalizado dentro de dois anos. Estudos indicam que as duas espécies encontram-se presentes em vários ecossistemas - em especial no cerrado e pantanal -, e são bastante comercializadas. Como no caso de outros animais silvestres, a lei brasileira libera a comercialização de papagaios e sofrês apenas quando nascidos em criadouros autorizados pelo Ibama. Contudo, como explica Kalapothakis, a alimentação, criação e reprodução dos animais em cativeiro encontram muitas dificuldades. "Como forma de manter a normalidade desses processos, é preciso oferecer condições singulares para cada espécie e para cada indivíduo de cada espécie", ensina o professor. Ele acrescenta que o número reduzido da população de determinados animais, a agressão a seu habitat, o desconhecimento sobre sua dieta e seus rituais de acasalamento agravam as condições de criação e de reprodução em cativeiro. Kalapothakis observa que tais dificuldades, associadas à demanda dos mercados interno e externo, provocam a elevação do preço de papagaios e sofrês. Um clássico problema de demanda e oferta, em que o tráfico procura obter vantagem. Naturais e legítimosA liberação de criadouros de animais pelo Ibama é considerado um importante recurso para proteção de espécies nativas. "A criação comercial evita que a população compre animais silvestres oriundos do tráfico", explica o chefe do Núcleo de Fauna Silvestre do Ibama em Minas Gerais, Daniel Vilela. De acordo com Vilela, a expectativa é de que a parceria com a UFMG aperfeiçoe o sistema de controle comercial de papagaios e sofrês. "Conhecer a procedência genética dessas aves permitirá ao Ibama inibir sua captura da natureza", avalia o coordenador. O controle atual é realizado sobretudo através da colocação de anéis identificadores nas patas das aves. Esse sistema de marcação é conhecido como anilhamento, e pode ser feito por criadouros autorizados pelo Ibama. Estudos preliminares do órgão indicam, no entanto, que a quantidade de papagaios e sofrês comercializados portando anilhas é maior do que o número de animais da mesma espécie nascidos em criadouros autorizados. Há suspeita de que a diferença tenha origem na captura de ovos e filhotes dessas aves na natureza. "Foram identificados apenas casos isolados", informa Vilela. De acordo com o coordenador, a utilização de teste de paternidade para as aves, ao inibir ações desonestas, reforçará a importância dos criadouros, cuja maioria dedica-se a atividades legais e de preservação ambiental. MicrossatélitesA técnica de paternidade (confira ao lado) procura identificar marcas no DNA conhecidas como microssatélites. Essas regiões acumulam modificações transmitidas entre gerações de indivíduos. "O filho é um híbrido, pois herda metade das modificações adquiridas pela mãe e pelo pai", diz Kalapothakis, ao explicar que, por esse motivo, para o teste possuir efetividade, é necessário trabalhar com um grande número de marcadores de DNA. A tecnologia desenvolvida para aves é similar àquela utilizada para identificação de paternidade humana, e que, inicialmente, usava oito marcadores. Os testes atuais, no entanto, chegam a utilizar mais de 20 microssatélites. "A melhoria da qualidade da técnica está associada a esse aumento", informa o pesquisador. A pesquisa de identificação de marcadores de DNA para papagaios e sofrês enfrenta, porém, um grande desafio. "Aves têm número menor de microssatélites em seu genoma", revela Kalapothakis. Ele esclarece que a dificuldade já era prevista e que objetivo da pesquisa é identificar pelo menos oito marcadores de DNA para a técnica de paternidade das duas aves. O acordo com o Ibama estabelece que a UFMG será responsável pela realização dos testes. O custo unitário por análise de paternidade foi estimado em cerca de R$ 40. "Esse valor torna o projeto viável para o Ibama", comemora Daniel Vilela. Fonte: Boletim UFMG

quarta-feira, janeiro 25, 2006

UM PLANO DE MANEJO PARA O JACARÉ

UM PLANO DE MANEJO PARA O JACARÉ Quem não se lembra dos coureiros que aterrorizavam fazendeiros no Pantanal, na década de 80. Faziam de tudo para garantir uma pele de jacaré que na época chegava até a Europa – via Paraguai –por boa quantia de dólares? Naquele tempo o couro valia ouro se não fosse pelo combate intransigente do Governo do Estado, imprensa e Polícia Florestal (hoje Ambiental), a população dessa espécie estaria reduzida a poucos exemplares. Felizmente, o desastre não ocorreu e, pelo contrário, o Pantanal tem hoje população estimada em 3,5 milhões de jacarés, conforme dados da Embrapa Pantanal. Número suficiente, segundo pesquisadores, para o Governo instituir uma política de incentivo para o desenvolvimento de um plano de manejo extensivo do animal, com aproveitamento racional de sua pele e carne. Com o crescimento excessivo da população, o jacaré acabou “destituído” da lista de animais em extinção publicada recentemente e o Governo vê nessa “janela cológica” uma saída e politicamente correta para iniciar discussão sobre a implantação de sua criação em escala produtiva. Fora da lista de extinção o jacaré se constituiria num valoroso suplemento para pequenos fazendeiros que hoje enfrentam sérias dificuldades para continuar na lida do gado. Em outra hipótese, os fazendeiros, de posse de um projeto orientado por técnicos do Ibama/Embrapa, poderiam utilizar a carne do jacaré para consumo de suas propriedades com possibilidades de abastecer o mercado interno. Proteger e utilizar racionalmente os recursos faunísticos são ações de manejo que demandam conhecimento, técnica, controle e monitoramento, segundo técnicos da Embrapa. A proteção e o manejo ordenado do jacaré traria resultados benéficos para a região pantaneira, segundo o presidente da Sodepan, Luiz Carlos Ferreira Gomes. Ele lembra que o Pantanal tem uma superpopulação de jacarés e que a cadeia de alimentos está fragilizada, pois o animal é voraz e ataca, principalmente, os peixes. “A Sodepan defende a exploração extensiva do jacaré, mas esta iniciativa deve sempre atender todas as prerrogativas do Ibama e órgãos ambientais”, afirma Luiz Carlos. Fonte: Embrapa/CPAP http://www.animaissilvestres.com/

terça-feira, janeiro 24, 2006

BRASIL É RESPONSÁVEL POR 10% DO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES

BRASIL É RESPONSÁVEL POR 10% DO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES Segundo Jacqueline Farid em matéria publicada no www.estadao.com.br o Brasil é responsável por cerca de 10% do mercado mundial de tráfico de animais silvestres, que movimenta cerca de US$ 10 bilhões anuais em todo o mundo, segundo revela a pesquisa de desenvolvimento sustentável divulgada hoje pelo IBGE. A estimativa é que 30% dos animais silvestres traficados no Brasil sejam exportados, sendo que 95% do comércio de animais da fauna silvestre brasileira é ilegal. Estima-se que, para cada animal traficado, três morrem, já que há muitas perdas durante o processo de captura e transporte dos bichos. Os animais mais procurados pelos traficantes são as aves, especialmente papagaios, araras, tucanos e emas. http://www.flog.0br.net/animaissilvestres/ www.animaissilvestres.com/site

segunda-feira, janeiro 23, 2006

VENDA NA INTERNET AMEAÇA ESPÉCIES EM EXTINÇÃO.

VENDA NA INTERNET AMEAÇA ESPÉCIES EM EXTINÇÃO. O comércio on-line de animais está ameaçando várias espécies, segundo um relatório do Fundo Internacional para o Bem-Estar dos Animais (Ifaw, na sigla em inglês). Uma investigação mostrou que, em apenas uma semana, foi possível encontrar 9.000 animais e partes deles à venda em sites de comércio, como o eBay. Em três meses de investigação, o Ifaw encontrou algumas das espécies em risco de extinção. Entre as espécies havia um gorila, um tigre siberiano e quatro filhotes de chimpanzé sendo vendidos em sites norte-americanos. Entre as partes de animais, havia cascos de tartarugas marinhas, xales feitos com pêlos de antílope tibetano e leões e falcões peregrinos empalhados. Muitas dessas espécies são protegidas por leis internacionais. Peças de marfim e remédios tradicionais asiáticos, com partes de rinocerontes e tigres ameaçados de extinção, mostraram ser artigos comuns à venda. Na rede O relatório "Pego na rede: Comércio de Animais Selvagens na Internet" afirma que muitos bichos se tornaram alvo de caçadores por causa da demanda do mercado. A diretora do Ifaw no Reino Unido, Phyllis Campbell-McRae disse que comerciantes inescrupulosos e sofisticados grupos criminosos aproveitam o anonimato da internet. "O resultado é um mercado negro cibernético onde o futuro dos animais mais raros do mundo está à venda." "A situação tem de ser combatida imediatamente por governos e proprietários de sites", afirmou. O Ifaw diz que, apesar das leis existirem, não há recursos suficientes para fiscalizá-las. Dos 9.000 animais e partes de animais encontradas à venda apenas na primeira semana das investigações, 70% eram de espécies protegidas pela Convenção Internacional de Comércio de Espécies em Perigo (Cites, na sigla em inglês). Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ http://www.animaissilvestres.com/

domingo, janeiro 22, 2006

Estudo das Iguanas no Pantanal

Estudo das Iguanas no Pantanal Por Zilca Campos A Iguana iguana, tem uma grande área de distribuição geográfica, nos Países da América Central e do Sul. Em Países, como a Venezuela, Panamá, Nicarágua e a Guatemala as iguanas têm um papel no desenvolvimento socioeconômico das comunidades rurais, no aproveitamento do couro, carne e ovos. No Brasil, a espécie é conhecida como sinimbu ou camaleão, e tem distribuição na região Amazônica, parte da região Centro-Oeste, Pantanal, e na Caatinga. A espécie pertence à família Iguanidae, alcança um grande tamanho e pode ser domesticada facilmente se criada desde pequena. As iguanas são animais herbívoros, alimentam-se de uma variedade de plantas, mas existem especulações de que os jovens de iguanas podem ser insetívoros, ou seja, alimentam-se de insetos. O comportamento das fêmeas de iguanas de realizar migrações para nidificar (fazer ninhos) ao longo das margens de rios, córregos e riachos, tem sido relatado como fator de sobrevivência da espécie. Praticamente não existem estudos da biologia, requisitos de habitats e do potencial de utilização da espécie no Brasil. Há 10 anos, a Embrapa Pantanal realizou uma pesquisa para estudar a reprodução das iguanas no rio Paraguai, Pantanal Sul, Brasil. Observou-se alta densidade de ocorrência nas margens do Rio Paraguai, sendo a observação facilitada pelo comportamento de soleamento no final do período seco. Na época, foram encontradas fêmeas reprodutivas ao lado dos ninhos, com comprimento rostro-anal entre 31 a 39,5 cm. Todos os ninhos localizados nas margens do rio, estavam em sistemas de colônias, sendo a produção média de ovos por ninho de 14. A cobra, Eunects notaeus foi considerada predadora de ovos de iguanas. As fêmeas grávidas de Iguana iguana geralmente se movimentam para as margens do rio Paraguai, no final do período seco no Pantanal. Nessas áreas as fêmeas de sinimbu ou camaleão, concentram-se para reprodução, escavando seus ninhos para formação de colônias. Esse comportamento de agregação para reprodução também pode ser observado em outros Países, em que a espécie ocorre. A identificação de áreas de nidificação das iguanas no rio Paraguai é um fator importante para a reprodução das fêmeas, garantindo a sobrevivência dos jovens ao longo dos anos, facilitando assim futuras ações de conservação e pesquisa com as iguanas no Pantanal. Zilca Campos é Dra. em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre, é pesquisadora da Embrapa Pantanal. Fonte: www.animaisislvestres.com

sábado, janeiro 21, 2006

JACARÉ PODE GERAR LUCRO PARA PANTANEIRO.

JACARÉ PODE GERAR LUCRO PARA PANTANEIRO. O mercado de pele de jacaré está avaliado em cerca de 200 milhões de dólares anuais e a produção de carne chega a 20 mil quilos por ano. Foto: Arquivo Ecoa-Ecologia e Ação A carne e o couro do jacaré representam lucros. Dados da Embrapa indicam que, somente o mercado de pele de jacaré, está avaliado em cerca de 200 milhões de dólares anuais. A produção de carne de jacaré chega a 20 mil quilos por ano. Os maiores compradores são os restaurantes de Mato Grosso Sul, onde existem três propriedades rurais que desenvolvem a criação em cativeiro, sob a supervisão do Ibama, nos municípios de Dourados, Terenos e Miranda. A Embrapa Pantanal acredita que o manejo sustentável do jacaré-do-pantanal é uma das alternativas econômicas à pecuária tradicional. A Embrapa Pantanal concluiu que há abundância de jacaré no Pantanal, após o censo aéreo que realizou. "A metodologia de contagens aéreas, adaptada pela Embrapa Pantanal, possibilita estimativas populacionais em escala macro para toda região", explica Guilherme Mourão, um dos coordenadores do censo. Inúmeras pesquisas já foram desenvolvidas pela Embrapa Pantanal, possibilitando a definição de sistemas de manejo sustentável, com definição de tecnologias de captura (sem uso de arma de fogo), bem como de abate utilizando equipamento desenvolvido em parceria com a iniciativa privada que se embasa em critérios humanitários. "Para que isto se torne realidade, precisa se promover a equação da legislação dos regulamentos que definem a política de uso da fauna, de modo a possibilitar diferentes alternativas de manejo, significando sair do "não pode usar", para como "como fazer o uso", explica o pesquisador Guilherme Mourão. A Embrapa diz que ainda é preciso, divulgar mais amplamente os resultados das pesquisas realizadas, bem como qualificar melhor as instituições reguladoras e fiscalizadoras, nos âmbitos estadual e federal para gerar desenvolvimento social e econômico e ao mesmo tempo garantir a conservação das espécies. Fonte: Embrapa/CPAP http://www.animaissilvestres.com/site/forum/topico.asp?M=30&F=1&T=20

sexta-feira, janeiro 20, 2006

ANIMAIS DA MATA ATLÂNTICA

ANIMAIS DA MATA ATLÂNTICA A Mata Atlântica é o habitat de uma enorme variedade de espécies de animais. A sua grande diversidade ambiental e a extensão do território contribuem para o seu alto grau de endemismo. O mico-leão-dourado, por exemplo, vive apenas em uma área específica da Mata Atlântica, situada no estado do Rio de Janeiro; o macaco-prego-de-peito-amarelo é restrito ao sul do estado da Bahia; o mutum-do-nordeste só parece em Alagoas. Mas há também espécies que aparecem em toda a área coberta pela Mata Atlântica, como a onça pintada e a suçuarana. No entanto, toda essa biodiversidade está em risco. São muitas espécies que estão ameaçadas. A diminuição do habitat, muito freqüente na região, tem como conseqüência a diminuição da população. Assim, os cruzamentos passam a acontecer entre parentes muito próximos. Isso enfraquece os indivíduos e inviabiliza que essas populações recuperem o nível normal, ou seja, que pelo menos mantenham o número de seus membros constante. Por mais de cem anos, nenhuma nova espécie de ave foi encontrada na Mata Atlântica, o que explica a importância dos últimos achados. Alguns dos animais descobertos recentemente ainda nem têm o nome popular, são espécies muito novas, como é o caso do Mico-Leão-de-cara-preta descoberto em 1990, na ilha de Superagüi, litoral do Paraná. Fonte: www.tomdamata.org.br http://www.animaissilvestres.com/site/forum/topico.asp?M=83&F=1&T=58

quarta-feira, janeiro 18, 2006

PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM A CRIAÇÃO COMERCIAL DE ANIMAIS SILVESTRES NO BRASIL

PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM A CRIAÇÃO COMERCIAL DE ANIMAIS SILVESTRES NO BRASIL Délcio César Cordeiro Rocha Em países como os Estados Unidos, Nova Zelândia, Canadá e Austrália, onde a exploração de produtos originários da fauna silvestre tem real importância econômica, estima-se um mercado entre 5 e 10 bilhões de dólares. A Venezuela destaca-se com a exploração da capivara e do jacaré, sendo que o jacaré passou a ser explorado através de programas eficazes, a partir de 1983, iniciando com cerca de 2.000 animais caçados, mas passou em pouco tempo a produzir milhares de peles anualmente no mercado internacional. No Brasil, durante muitos anos a exploração dos jacaré-do-pantanal foi efetuada de maneira apenas extrativista de 1956 a 1969, onde se exportou 17,9 mil toneladas de peles de animais silvestres de várias espécies e foram gerados US$ 290 milhões no total, ou 26,7 milhões por ano sendo que a exploração dos jacarés apresentou maior lucratividade segundo dados do IBGE. No Brasil, assim como em outros países a exploração de várias espécies de animais silvestres tem gerado um mercado cada vez mais elevado e com boas perspectivas para quem pretende ingressar nesta atividade. Infelizmente o tráfico da vida selvagem e seus subprodutos é um dos maiores negócios ilegais do planeta. Tais crimes, segundo fontes não-oficiais, movimentariam anualmente quantias astronômicas, que ficariam atrás, no mundo do crime business, apenas do tráfico de drogas e de armas. Dentre as diversas modalidades de delitos cometidos contra a fauna, o tráfico internacional de espécies ameaçadas é, sem sombra de dúvidas, o mais lucrativo, e miseravelmente o mais devastador. Neste caso, a criação em cativeiro tem como principais objetivos: obtenção de produtos para o consumo humano, com destaque para a produção de peles e, em alguns casos a carne; manter um número razoável de indivíduos em cativeiro para a produção de animais destinados a repovoamentos em áreas em que sua espécie esteja extinta ou ameaçada de extinção; e usar em pesquisas científicas, que é fundamental para o desenvolvimento da ciência, neste caso o criadouro é considerado como científico e será legalizado através de outros parâmetros e portarias. Em sistemas controlados permite a implantação de criadouros de qualquer espécie da fauna silvestre nas categorias de registro previstas na legislação de acordo com a finalidade dessa criação, desde que devidamente registrados pelo IBAMA. O meio ambiente equilibrado e o uso racional dos recursos naturais permitem a preservação do patrimônio genético, da diversidade dos ecossistemas e reduz a extinção de espécies. Em relação ao Brasil, o Estado brasileiro deve garantir a sustentabilidade como um todo, pois essa é a sua função. O Estado transcende os governos e ambos são norteados pela Constituição Federal. Nesse aspecto, todos – a sociedade e os governos – são responsáveis pela garantia da sustentabilidade. “Cada um dos Poderes constituídos e seus respectivos segmentos, responsáveis pela formulação de leis (Poder Legislativo), pela execução (Poder Executivo) e pelo cumprimento das normas (Poder Judiciário) necessitariam estar planejados, instruídos e integrados em um Programa de Governo voltado ao uso sustentável da fauna e flora silvestres, que, além de desenvolver o país de forma ordenada, poderiam coibir os abusos e defender, de forma veemente, a perda e o roubo da diversidade biológica e dos recursos naturais brasileiros”. Espécies como: o jacaré do pantanal (Caiman crocodilus yacare), a capivara (Hydrochoeris hydrochaeris), os porcos do mato: catetos (Tayassu tajacu ) e queixadas (Tayassu pecari), a paca (Agoüti paca), a ema (Rhea americana) são as espécies que possuem um maior valor cada vez mais significativo no mercado internacional. O estudo da cadeia produtiva de animais silvestres torna-se significativa para os criadores e interessados, uma vez que, pela perspectiva de uma atividade de baixo custo de produção e de boa aceitação no mercado, que pode ser explorada em âmbito empresarial ou familiar. Podendo, portanto representar uma nova alternativa de produção na propriedade, incorporando uma atividade rentável e com rápido retorno de investimento. “Hoje o consumidor é o rei", Por isso as transformações no mercado de consumo alimentar têm alterado a relação comercial entre produtores de carnes silvestres e exóticas e seus principais canais de distribuição. As mudanças são motivadas pelo ajustamento dos produtos em conformidade ao novo estilo de vida e às necessidades de cada consumidor. "Temos que superar a falta de estratégia de abastecimento interno e comercialização". O desenvolvimento tecnológico no processamento da matéria prima e a oferta de peles e couros provenientes de criadouros legalizados no Brasil, só alcançaram um patamar significativo, quando um número maior de propriedades rurais iniciarem esta atividade, e principalmente quando as normas vigentes no país e os respectivos órgãos governamentais forem mais flexíveis. Porém, a Constituição somente refletirá os anseios do povo brasileiro na defesa do patrimônio nacional quando os governos e a sociedade se unirem em um mesmo propósito, deixando de ser acusados recíprocos e passando a ser parceiros. O maior beneficiário dessa união será o Estado brasileiro. Fonte: http://www.animaisislvestres.com/ http://zootecnista.blogspot.com/

CATETO – O NOVO PRATO DO AGRONEGÓCIO

CATETO – O NOVO PRATO DO AGRONEGÓCIO Délcio César Cordeiro Rocha O cateto (Tayassu tajacu), também conhecido como Tateto (Região Sul), Caititu (Região do Cerrado) Caetetu (Região Amazônica) pode ser encontrado do Sudoeste dos Estados Unidos (Kansas e Texas) á Argentina, vivendo nas mais diversas habitat. Nos EUA, ele vive nas regiões desérticas, alimentando-se de cactos e pequenos roedores. Pode ser encontrado também na floresta Amazônica, nas planícies cobertas de vegetação do sul da Argentina e na Patagônia. Nesse habitat, predomina a alimentação vegetal, destacando-se as raízes e as gramíneas. Mas ele come também juncos e pequenos vertebrados, como cobras e insetos. Com excelente olfato, o cateto consegue localizar, pelo cheiro, bulbos de vegetais a uma boa profundidade cavando com o focinho até retirá-los. O homem sempre explorou e continua explorando as populações de animais silvestres, muitas vezes de forma predatória que chega mesmo a colocar em risco a preservação de muitas espécies sendo que inúmeras estão ameaçadas de extinção no mundo todo, inclusive no Brasil. Nos últimos anos em vários países grandes esforços têm sido feito para estudar espécies selecionadas de animais silvestres, quer em condições de cativeiros. Esses estudos têm por objetivo permitir um melhor aproveitamento da fauna silvestre, de modo que esse recurso natural renovável possa ser mais bem utilizado pelo maior número de pessoas e pelo menor tempo possível, evitando ainda o perigo de extinção. Um número de aficionados por carnes exóticas procura restaurantes especializados, para saborear carnes destes animais. Para termos uma idéia das possibilidades de expansão deste tipo de criação em nosso país basta lembrar o valor comercial da carne e do couro destes animais. Por outro lado, a exploração técnica e econômica deste animal se revestem de grande importância como instrumento de diversificação e integração das atividades agropecuária. A criação de catetos e queixadas sendo considerada uma atividade recente exige bom conhecimento para conduzir a criação corretamente em todas as etapas. Uma forma de aproveitamento do cateto é a criação comercial, em condições de cativeiro. Com o objetivo de determina a existência da viabilidade econômica dessa criação, realizando estudos a respeito do comportamento, nutrição, alimentação, e reprodução desses animais e, com esses dados, desenvolver uma tecnologia apropriada para a exploração racional desse recurso natural, e com isso auxiliar sua conservação. A reprodução dessa espécie em cativeiro é facilmente obtida, sua gestação é de 145 dias e podem nascer de 01 a 04 filhotes sendo uma média de 02 filhotes por parição, geralmente, com um número maior de fêmeas 62%. O desmame acontece aos 60 dias e o retorno ao cio da fêmea ocorre uma semana após o desmame. A Portaria do IBAMA que regulamenta a criação em cativeiro é a nº 118-N de 15 de outubro de 1997. A criação destes animais permitirá uma maior difusão da importância na manutenção de espécies silvestres na região, educando e fornecendo a população rural, uma nova fonte e oferta de alimento; desenvolvendo um novo sistema de produção, capacitando a mão-de-obra local, além de ser uma nova fonte de renda gerando novos empregos, viabilizando assim novos paradigmas para o Agronegócio Regional. Fonte: Jornal Esteio, Zootecnia/UEM www.animaissilvestres.com

terça-feira, janeiro 17, 2006

O cervo-do-pantanal corre risco de extinção

O cervo-do-pantanal corre risco de extinção Por: Denise Justino da Silva (Jornalista da Embrapa Pantanal) Pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá, MS) se encontram na etapa final do diagnóstico de campo que dará suporte para a elaboração de um Plano de Conservação para as populações de cervos-do-pantanal, espécie em situação crítica no Estado de São Paulo e ameaçada de extinção em todo o País. O trabalho está sendo realizado nas áreas de influência do reservatório da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), na divisa entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, e conta com a participação da Companhia Energética de São Paulo (CESP), concessionária do empreendimento. O levantamento, feito com helicóptero, visa estimar o tamanho da população remanescente de cervos na região, as densidades populacionais dessa espécie nas diferentes áreas de ocorrência e as condições de conservação dos ambientes onde vivem esses animais. Os dados ajudarão a formular um plano de conservação de longo prazo, que será coordenado por técnicos da CESP, que está comprometida com conservação do cervo-do-pantanal na região. Nessa etapa do trabalho está sendo realizado o segundo levantamento aéreo após o enchimento do reservatório. Os pesquisadores Walfrido Tomás, doutorando em Gestão da Biodiversidade na Universidade de Kent, na Inglaterra, e Ubiratan Piovezan, Doutor em Ecologia pela UnB, ambos da Embrapa Pantanal, e Liliani Tiepolo, doutoranda em Zoologia no Museu Nacional do Rio de Janeiro, voaram 25 horas contando os cervos que sobrevivem nas várzeas remanescentes às margens do reservatório de Porto Primavera e seus afluentes (Rios Verde e Pardo, no Mato Grosso do Sul, e Aguapeí e Peixe, em São Paulo). A técnica utilizada é a mesma que a equipe de Fauna da Embrapa aplica no Pantanal, desde 1991, em levantamentos aéreos. Estima-se que o conjunto de populações de cervos em toda a região do reservatório se situe entre 400 e 600 exemplares, já que inclui também os Rios do Peixe (SP) e Pardo (MS). As primeiras análises sugerem que essa população se manteve estável desde o último levantamento, feito em 2001. Também foi constatada a existência de cervos-do-pantanal em áreas relativamente bem conservadas, nas várzeas dos Rios Inhanduí e Pardo, no Estado do Mato Grosso do Sul. Além disso, a maior parte dos animais remanescentes se encontra em áreas legalmente protegidas, como o Parque Estadual do Aguapeí e as reservas particulares da foz do Aguapeí e da Fazenda Cisalpina, às margens dos Rios Verde e Paraná, que são de propriedade da Companhia Energética de São Paulo (CESP). Essas duas populações foram estimadas entre 300 e 500 cervos. Há ainda uma população de cerca de 1.500 cervos-do-pantanal abrigada no Parque Nacional de Ilha Grande, no Paraná, e no Parque Estadual das Várzeas do Ivinhema, no Mato Grosso do Sul, que também será incorporada ao Plano de Conservação. “Apesar dessas boas notícias, os cervos ainda sofrem ameaças graves: as várzeas estão sendo degradadas por canais de drenagem e por assoreamento, além de intenso uso pecuário”, alerta o pesquisador da Embrapa Pantanal, Walfrido Tomás. Segundo ele, essas ameaças diminuem a disponibilidade de abrigo e alimentos para a espécie, e a caça ilegal ainda persiste nessa e em outras regiões dos estados pesquisados, especialmente quando os animais estão próximos de assentamentos ou cidades. O Plano de Conservação, cuja conclusão está prevista para o segundo semestre de 2005, terá como foco a conservação do cervo-do-pantanal em seu próprio hábitat, nas várzeas remanescentes na região, e deverá formular propostas para eliminar ou reduzir essas ameaças. Deverão ser indicadas ações como a conservação e recuperação ambiental das várzeas, que abrigam não só os cervos, mas dezenas de outras espécies de mamíferos, aves e répteis, a educação ambiental nas cidades e reassentamentos populacionais próximos e a implantação de um sistema de monitoramento das populações de cervos. É essencial, entretanto, que sejam adotadas medidas urgentes de fiscalização para coibir a degradação ambiental e a caça, que poderão inviabilizar o Plano de Conservação e a própria sobrevivência do cervo na região. Fonte: Revista Eco 21, ano XV, Nº 101 abril/2005. www.ambientebrasil.com.br/.../ fauna/artigos.html

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Venda ilegal de animais

Nomes científicos à venda Marcelo Leite editor de Ciência Para quem já está às voltas com uma investigação do Ibama, por captura e cativeiro supostamente ilegais de animais silvestres da Amazônia, e com uma sindicância no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), o primatologista de origem holandesa Marc van Roosmalen, 55, convida mais sarna para se coçar. Seu sítio pessoal na internet (www.marcvanroosmalen.com) oferece mercadoria explosiva: nomes científicos de dezenas de espécies amazônicas. Como o anúncio esclarece, a venda tem propósito respeitável: destinar toda a renda para compra de terras em que a espécie passaria a ser protegida, em reservas particulares do patrimônio natural (as RPPNs previstas na legislação ambiental). No caso de um dos primatas do gênero Ateles apregoados no sítio, um macaco-aranha do Mato Grosso, o especialista planeja comprar 10 mil hectares (100 km2) para preservar uma população geneticamente viável do bicho. No melhor dos mundos, funcionaria assim: pessoas com bolsos e consciência ambiental profundos -a ponto de dispor de US$ 500 mil a US$ 1 milhão para tornar seus ideais realidade, e de quebra imortalizar o próprio nome- podem pagar a Roosmalen para que ele, quando publicar a descrição científica, batize a espécie em homenagem ao doador. Ocorre que a Amazônia não é o melhor dos mundos. Não é preciso ser vidente para enxergar que deve dar bode um "estrangeiro" (na realidade, um pesquisador contratado do Inpa) vender para outros prováveis "gringos" o nome de macacos brasileiros, ainda por cima comprando grandes extensões de terra. Nenhum negócio teria sido fechado, ainda. Os 150 km2 de uma RPPN em processo de formação no município de Novo Aripuanã (AM), que deverão proteger o macaco Callicebus bernhardi, foram adquiridos com recursos doados pelo príncipe Bernardo, da Holanda. Segundo Roosmalen, o primata foi batizado antes da doação, após o príncipe distingui-lo com o prêmio Arca de Ouro em 1997. Outras espécies já foram nomeadas em homenagem a pessoas de suas relações, como Russell Mittermeier, primatologista e dirigente da organização não-governamental Conservation International (CI), e o ilustrador Stephen Nash. Não parece haver nada de ilegal ou de irregular com a venda do nome científico de uma espécie, pois sua escolha depende só da consciência do cientista que a descreve. Houve alguma polêmica de fundo ético quando a organização alemã Biopat (www.gtz.de/biopat) passou a oferecer nomes contra pagamento. Provocada por uma pessoa indignada com esquema similar na Austrália, a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN, na abreviação inglesa) disse que não tinha mandato para examinar os motivos de quem batiza uma espécie, apenas seu impacto na biologia. Dois especialistas ouvidos por esta coluna não foram em princípio contrários à idéia de angariar dessa maneira fundos para conservação de espécies -dada a escassez de verbas para tal finalidade no Brasil. Ambos testemunharam a idoneidade de Marc van Roosmalen, que é provavelmente o pesquisador que mais primatas descobriu e descreveu no Brasil nos últimos anos -como os saguis Callithrix manicorensis e Callithrix acariensis, de uma só vez, em 2000. É provável que vozes dispostas a censurar Roosmalen pela comercialização dos nomes nunca tenham realizado feitos científicos desse porte. Também é provável que o pesquisador prefira manter essa atividade distante dos brasileiros (pois seu sítio está disponível só em inglês). Difícil é prever se haverá serenidade para fazer uma avaliação objetiva dos prós e contras desse comércio de luxo. www.herbário.com.br

domingo, janeiro 15, 2006

Tartarugas Marinhas podem desaparecer do litoral da Bahia

Tartarugas marinhas podem desaparecer do litoral da Bahia Durante milhões de anos elas viveram felizes. Reproduziam-se na costa do Descobrimento, no sul da Bahia, sob as leis da natureza. Mas, nos últimos 15 anos, desde que Porto Seguro virou ponto turístico, as tartarugas marinhas daquela região sobrevivem – como acontece também em outras países – à revelia dos homens. Morrem nas redes dos pescadores. Não encontram um lugar ideal para desovar. E, quando conseguem, seus ninhos são depredados e os ovos, vendidos sob a lenda de curar a impotência ou como afrodisíacos. A ameaça não pára aí. Quando as tartaruguinhas conseguem nascer, elas são atraídas pela iluminação artificial da orla e morrem atropeladas. Na tentativa de salvar e preservar esses animais que se destacam pela vida que deveria ser tão longa, o ambientalista Paolo Botticelli iniciou, há cinco anos, uma luta árdua. Fundou o Projeto Amiga Tartaruga, uma ONG que incentiva também a pesquisa, proteção e manejo dos ecossistemas costeiros e marinhos, atraindo biólogos da USP e de outras universidades e ecologistas de todo o país. “O nosso trabalho conta com a participação de 170 integrantes”, orgulha-se Botticelli. “São professores, pedagogos, jornalistas, biólogos, técnicos de informática, administradores, comerciantes e pessoas simples da comunidade que aderiram com muita garra e coragem”. Tartaruga marinha vive ameaçada no litoral da Bahia Hoje, esse trabalho – que tem o apoio do Tamar, projeto que desenvolve pesquisas em prol da preservação das tartarugas, e do Ibama – conta com a simpatia da população. Em Porto Seguro, Belmonte, Santa Cruz Cabrália e Prado, as crianças aprendem que garantir a vida das tartarugas e das milhares de espécies de organismos marinhos dos recifes de coral (eles se estendem ao longo de 3 mil quilômetros da costa brasileira, do Maranhão até o sul da Bahia) deve ser uma preocupação diária. O pessoal do Amiga Tartaruga visita as escolas de toda a região. Também dá palestras para o Corpo de Bombeiros e grupos de pescadores. E nessas andanças consegue ir aumentando, cada vez mais, a legião de voluntários. “Nós ensinamos a população a como proceder quando se depara com os ninhos de tartarugas. O melhor é avisar o nosso projeto imediatamente, que envia pessoas especializadas para marcar o local da desova”, explica Botticelli. “O consumo da carne e dos ovos de tartaruga é considerado crime ambiental. Mas não existe uma fiscalização rigorosa do Ibama e há pessoas que vendem a carne escondida em sacolas de plástico e a estocam em freezer.” O ambientalista alerta, no entanto, que a carne branquinha que chega aos consumidores pode estar contaminada. “Cerca de 60% das tartarugas-verdes da costa do Descobrimento vêm sofrendo de fibropapilomitose, uma espécie de câncer, que associada à hepatite A, B e salmonela pode transmitir essas doenças ao homem.” (Jusp) Ao nascer as tartarugas se orientam pela luminosidade ambiental A partir deste mês, as tartarugas marinhas começam a procurar as praias do litoral baiano para desovar. A equipe da ONG Amiga Tartaruga tenta cuidar das centenas de ninhos. “O período da desova vai até abril”, explica o ambientalista e idealizador da ONG Paolo Botticelli. “Essa região é a área de reprodução da tartaruga-cabeçuda, de pente e, mais raramente, da tartaruga-de-couro, além de ser o local de pastoreio da tartaruga-verde.” São todas espécies em extinção. Além da preservação dos ninhos, a Amiga Tartaruga já iniciou a troca das lâmpadas na orla norte de Porto Seguro. “Quando as tartarugas nascem, são atraídas pela luz emanada pelo reflexo do mar. Mas, muitas vezes, elas se enganam. Vão em direção à luz artificial das estradas e acabam morrendo atropeladas ou desidratadas”, conta Botticelli. “Por essa razão, estamos fazendo uma campanha contra a fotopoluição, procurando diminuir a potência das lâmpadas, sem prejudicar a iluminação da pista.” Esse movimento teve a participação do rei Juan Carlos, da Espanha. “Ele intercedeu em nosso favor para que o grupo espanhol Coelba, que atua na região, trocasse também as suas lâmpadas”, conta o ambientalista. “Não sabemos quantas irão sobreviver. Mas aquelas que conseguirem, com certeza, voltarão para desovar no mesmo ponto onde nasceram. É por essa razão que, quando saem dos ovos, elas dão uma volta ao redor do ninho. É uma volta de reconhecimento, para gravar bem o local e um dia retornar.” Botticelli, italiano de Bolzano, 36 anos, também foi atraído pela luz da costa do Descobrimento. Depois de pesquisar como ecólogo marinho, ambientalista e mergulhador em 45 países, decidiu enfrentar o desafio de ficar em Porto Seguro e lutar pela preservação do local. “Fiquei fascinado pelos recifes de coral, pelas tartarugas, pela mata atlântica. Uma natureza rica que precisa ser estudada e preservada.” O Projeto Amiga Tartaruga é uma das ONGs pioneiras. Foi na contramão do turismo, orientando que os recifes de corais não deveriam estar abertos a visitação. “Em termos de biodiversidade, eles representam no mar o que o ecossistema da mata atlântica representa no continente.” Botticelli diz que os recifes do sul da Bahia são reconhecidos como os mais extensos e ricos em fauna e flora do Atlântico Sul. “Eles têm importantes funções ecológicas. Protegem a costa das tempestades, produzem sedimentos que concorrem na formação das lindas praias da região e reciclam os nutrientes, além de dar abrigo a centena de espécies de organismos marinhos.” Ele reuniu os estudos que desenvolve no livro "O ecossistema dos recifes de coral brasileiros – Conhecer para preservar". A edição ilustrada pode ser solicitada por meio do site www.cidadesimples.com.br/pat ou via e-mail: bahiatropical@portonet.com.br. www.herbario.com.br

Definições

Definições: Animais de estimação: todos aqueles animais pertencentes as espécies da fauna silvestre, exótica, doméstica ou domesticada mantidos em cativeiro pelo homem para entretenimento próprio, sem propósito de abate e reprodução. Exemplos: cachorros, gatos, coelhos, ferrets, hamsters, canários, periquitos, papagaios, entre outros. Animais domésticos: todos aqueles animais pertencentes as espécies que originalmente possuíam populações em vida livre e que acompanharam a evolução e o deslocamento da espécie humana pelo planeta e que por ela foram melhorados do ponto de vista genético e zootécnico ao ponto de viverem em estreita dependência ou interação com comunidades ou populações humanas. Os espécimes ou populações silvestres dessas espécies podem ainda permanecer em vida livre. Exemplos: gatos, cachorros, cavalos, bois, búfalos, porcos, galinhas, patos, marrecos, pombos, perus, avestruzes, codornas-chinesa, perdizes-chucar, canários-belga, periquitos--australiano, abelhas-européia, minhocas, escargots, manons, mandarins, entre outros. Poderão ser controlados sob a supervisão do IBAMA, caso seja verificado que, quando em vida livre, podem causar danos à fauna silvestre e ao ecossistemas. O controle se dará através das Secretarias e Delegacias vinculados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou Secretarias Estaduais e Municipais de Agricultura e as Gerências de Controle de Zoonoses, vinculadas ao Ministério da Saúde ou Secretarias Estaduais da Saúde. Animais domesticados: todos aqueles animais pertencentes às espécies silvestres ou exóticos, procedentes da natureza ou de cativeiro e que ainda não foram suficientemente melhorados zootecnicamente ou geneticamente e que vivem sob a dependência do homem para o fornecimento de alimento, água, segurança e abrigo. As populações silvestres que deram origem aos espécimes ainda permanecem em condições estáveis de sobrevivência na natureza. Animais exóticos: todos aqueles animais pertencentes às espécies cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro e que foram nele introduzidas pelo homem, inclusive as espécies domésticas, em estado asselvajado. Também são considerados exóticas as espécies que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas juridicionais e que tenham entrado espontaneamente em território brasileiro. Exemplos: leões, zebras, elefantes, ursos, ferrets, lebres-européia, javalis, crocodilos-do-nilo, najas, pitons, esquilos-da-mongólia, tartatugas-japonesa, tartarugas-mordedora, tartarugas-tigre-d'água, cacatuas, araras-da-patagônia, escorpiões-do-Nilo, entre outros. Animais peçonhentos: todos aqueles animais pertencentes a fauna silvestre ou exótica que, além de possuir algum tipo de veneno, possui estruturas perfurantes como espinhos, dentes ou ferrões capazes de inoculá-lo em animais ou no homem. Exemplos: cobras, aranhas, escorpiões e lacraias Animais silvestres: todos aqueles animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou em águas jurisdicionais brasileiras. Ampliando a abrangência de proteção conferida à fauna silvestre, inclui-se também a proteção os seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, considerados propriedade do Estado. Para os fins operacionais, excetuam-se dessa definição os peixes, crustáceos e moluscos susceptíveis a pesca e que são regidos por normas específicas. Exemplos: micos, morcegos, quatis, onças, tamanduás, ema, papagaios, araras, canários-da-terra, ticos-tico, galos-da-campina, teiús, jibóias, jacarés, jabutis, tartarugas-da-amazônia, abelhas sem ferrão, vespas, borboletas, aranhas, entre outros. Animais venenosos: todos aqueles animais pertencentes a fauna silvestre ou a fauna exótica que possui algum tipo de substância tóxica (veneno) para outros animais, inclusive para o homem. Exemplos: sapos, lagartas-de-fogo, arraias. Criação: o ato de, em condições controladas de cativeiro, favorecer a reprodução de espécimes pertencentes à fauna silvestre e exótica, originários da natureza ou de cativeiro. Criadouro científico: pessoa jurídica representada por instituição de ensino e/ou pesquisa, oficial ou oficializada pelo Poder Público, que maneja, cria, recria ou mantém em cativeiro espécimes da fauna silvestre com objetivo de subsidiar pesquisas científicas ou para fins didáticos. Criadouro comercial: pessoa física ou jurídica que possui área e instalações capazes de possibilitar a criação e a recria de espécimes da fauna silvestre ou exótica em cativeiro para atender o mercado de espécimes da fauna silvestre ou exótica, seus produtos e objetos. Criadouro conservacionista: pessoa física ou jurídica que participe de programas de conservação da fauna recebendo, mantendo e/ou guardando em cativeiro animais silvestres impossibilitados de reintegração à natureza, originários ou não de ações fiscalizatórias dos órgãos competentes e/ou de centros de triagem de animais silvestres e instituições afins. Espécies-praga: todos aqueles animais, silvestres, exóticos ou domésticos considerados pelo Poder Público como danosos ou nocivos à agricultura pecuária, saúde pública, ambiente ou às populações silvestres e que podem, quando em desequilíbrio populacional, causar algum tipo de transtorno ou prejuízo de ordem econômica, sanitária ou ambiental. Espécie exótica invasora: são todas aquelas espécies animais exóticas ou domésticas que, quando presentes em ambiente natural, podem se estabelecer como populações viáveis com capacidade de dispersão e que podem causar danos e/ou prejuízos à economia, ao ambiente, à saúde pública e/ou às espécies autóctones. Manejo de fauna em cativeiro: ação planejada, programada, sistematizada, controlada e monitorada visando a criação de animais silvestres ou exóticos em cativeiro, conhecido como farming. O manejo também pode conciliar a reprodução dos espécimes na natureza e a sua recria em sistemas controlados, desde que envolva uma fase de terminação dos animais sob o regime de cativeiro, conhecido como ranching. Manutenção em cativeiro: o ato de, em condições controladas, manter espécies silvestres ou exóticas em cativeiro, sem o propósito de reprodução. Recria: o ato de, em condições controladas de cativeiro, favorecer o crescimento, a engorda e a terminação de espécimes da fauna silvestre e exótica, originários da natureza ou de cativeiro.

A Raposa Aleijada (Reflexão)

A raposa Aleijada Certa vez um homem, ao cruzar a floresta, viu uma raposa que perdera as pernas e admirou-se como ela sobrevivia. Neste momento, um tigre apareceu e trazia, entre os dentes, caça nova. A fera comeu o quanto quis, deixando o resto ao lado da raposa. E no dia seguinte, a mesma coisa. Deus nutriu a raposa usando o mesmo tigre. O homem admirou a bondade de Deus, e assim pensou consigo mesmo: - Eu também vou me deitar por aí, em algum cantinho, com muita confiança no Senhor, Ele vai me mandar o quanto me é necessário. De fato, assim o fez, por muitos dias, mas nada aconteceu e o pobre estava já às portas da morte, quando ouviu uma voz que dizia: - Estás na trilha do erro, abre teus olhos e contempla a verdade. Segue o exemplo do tigre e deixa de imitar a raposa aleijada. Comentários O que você prefere servir ou ser servido? Qual é a melhor posição ser piloto da própria vida ou o passageiro? Após ler esta mensagem, pense que atitudes você está tendo neste momento e quais lhe agradaria mais para ter a partir de agora a atitude da raposa ou a do tigre.