Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS Dinâmica do Manejo dos Animais silvestres nos CETAS Geralmente os animais silvestres chegam aos CETAS, trazidos pelos agentes da Fiscalização ou por particulares que criavam de maneira ilegal. Quando os animais chegam aos CETAS, são separados para que sejam identificados e registrados. EM seguida, os mesmos passam por uma avaliação das condições físicas. Verifica-se sua espécie e área de ocorrência na natureza. Depois são colocados nos recintos apropriados para a espécie. Nesses recebem alimentação adequada e água fresca. Avaliação física - dependendo do resultado da avaliação física, os animais podem ser encaminhadas imediatamente para o local de destino escolhido, ou se for necessário, irá para a quarentena, local onde receberá cuidados especiais e ficará sob observação até sua completa recuperação. Os indivíduos doentes ou debilitados ficam em quarentena. Nesse tempo em que o animal está sendo recuperado, a equipe técnica do CETAS estará verificando qual será o melhor destino par ao mesmo. Após a recuperação o animal é encaminhado para o destino determinado pela equipe técnica. Caso o animal venha a morrer, procuramos encaminhar a carcaça para instituições científicas que tenham projetos com fauna. Diminuindo, assim um pouco do prejuízo com a perda do animal para a natureza. Fonte: IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. http://www.animaissilvestres.com/ http://www.ambientebrasil.com.br/ http://www.flog.0br.net/animaissilvestres http://animaissilvestresbr.blogspot.com/ |
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Centro de Triagem de Animais Silvestres
Manejo de Fauna em Cativeiro
Manejo de Fauna em Cativeiro Manejo de fauna em cativeiro é a intervenção humana de forma sistemática, visando manter e recuperar populações silvestres em cativeiro para diminuir a pressão de retirada de espécies da natureza, ofertando à sociedade animais com origem legal, dentro do princípio da sustentabilidade. Todo manejo deve pressupor conhecimento, controle e monitoramento. Sem esses requisitos, que devem ser estabelecidos em regras e normas, não há manejo. A ética no manejo é fundamental para que ele seja bem sucedido. Existem vários regulamentos para criação de animais silvestres em cativeiro. Pode-se pleitear a criação conservacionista, científica, comercial ou parque zoológico. Para cada uma dessas categorias há uma legislação específica que regulamenta o uso da fauna silvestre visando um manejo sustentado para as espécies contempladas. Para um interessado criar animais silvestres em cativeiro seja habilitado, é necessário que o mesmo apresente ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) uma carta consulta com seu projeto de criação, contemplando os objetivos e aspectos técnicos. Uma vez que esse projeto é aprovado o criador poderá receber as matrizes que serão provenientes de Centros de Triagem de Animais Silvestres - CETAS do IBAMA, ou mesmo de outros criadores que estejam manejando seus excedentes. Os CETAS são locais onde os animais silvestres ficam alojados, quando são apreendidos pelos órgãos fiscalizadores ou entregues por particulares, até serem destinados de acordo com seu estado físico e de selvageria. Nessa ocasião o manejo adequado também é fundamental para garantir a sobrevivência do (s) animal (is). Conhecer a biologia das espécies que se pretende criar é fundamental para o desenvolvimento do manejo em criadouro ou zoológico. Seu registro junto ao IBAMA dependerá da comprovação de sua capacidade técnica para manejar espécies silvestres. Os animais silvestres, quando retirados de seu hábitat, geralmente ficam estressados e subnutridos, fato que os leva ao óbito com freqüência. O sucesso do manejo depende da assistência técnica dos profissionais da área, habilitados para essa finalidade, como por exemplo, biólogos, Zootecnistas e médicos veterinários. Todos os criadouros e zoológicos registrados no IBAMA sabem que, a qualquer momento, poderão sofrer vistoria para avaliação do manejo dos animais silvestres, acompanhamento do plantel, entre outros. A emissão da licença de transporte para os animais a serem transferidos é outro mecanismo de controle dos plantéis que o IBAMA utiliza. Até mesmo os Centros de Triagem de Triagem de Animais Silvestres - CETAS, setores do próprio IBAMA, necessitam da citada licença para enviar um animal de uma localidade para outra. Quando o manejo não está sendo adequado para a espécie que se mantém no cativeiro, o IBAMA sugere um ajuste, estabelecendo um prazo para tal adequação. Caso isso não ocorra o criadouro poderá perder a guarda do animal. Fontes: www.ambientebrasil.com.br www.animaisislvestres.com |
domingo, janeiro 29, 2006
ARARINHA-AZUL
Ararinha-azul A Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) encontra-se em um importantíssimo ecossistema brasileiro - a Caatinga. É uma espécie endêmica (que só ocorre na região) do nordeste brasileiro, que vive na Bahia, no Piauí e Maranhão. Esta espécie alimenta - se de frutos (seu fruto preferido é o da palmeira buriti). Os psittaciformes apresentam características especiais: ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo. A ararinhas fazem ninhos em ocos de árvores bem altas e antigas. Devido ao corte indiscriminado de árvores da caatinga, restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e nem altas. Assim, esta espécie encontra muitas dificuldades de se adaptar a novas condições. Mas o maior responsável pelo desaparecimento desta ave é o intenso tráfico. Os compradores são atraídos pela sua intensa cor azul e principalmente pela ganância de possuir uma espécie tão rara. Mesmo com as campanhas de educação ambiental e inúmeros projetos de ecologia e conservação, está espécie não vive mais solta na natureza, restando algumas em cativeiro, onde é extremamente rara a sua reprodução. A proteção e o equilíbrio do hábitat é de extrema importância para as espécies e o ciclo de energia da vida. Infelizmente, no caso desta espécie, já não adiantam mais programas e projetos ambientais É um grande alerta para que outras espécies inseridas no mesmo ecossistema ou em outros não tenham o mesmo destino. E isto depende não só da conscientização, mas de ações práticas no dia-a-dia para evitar a degradação do meio ambiente. Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/
sábado, janeiro 28, 2006
Características dos Anfíbios
ANFÍBIOS Anfíbios são vertebrados cuja característica fundamental é o desenvolvimento na fase larvária em meio aquático e na fase adulta em meio terrestre. As principais características deste grupo são: Ø a maioria dos anfíbios possui 4 membros pentadáctilos para locomoção em terra (os gimnofionos como a Caecilia, são ápodos, por involução das patas, como uma adaptação aos seus hábitos de vida em buracos no solo); Ø pele úmida e lisa, glandulífera e sem escamas externas, apta para a respiração cutânea (que nos anfíbios torna-se mais importante que a respiração pulmonar); Ø dentes pequenos e esqueleto em grande parte ossificado; Ø são pecilotérmicos (animais de sangue frio); Ø coração com 3 cavidades: duas aurículas ou átrios e um ventrículo. O sangue arterial, que entra na aurícula esquerda, e o sangue venoso, que chega a aurícula direita, vão se juntar ao nível do ventrículo único. Por isso a circulação destes animais é dita fechada, dupla, porém incompleta; Ø presença de entalhe ótico, resultado do desaparecimento do opérculo que nos peixes protege as brânquias. Os anfíbios são verdadeiros sensores ambientais, denunciam a degradação de uma área antes de qualquer outra espécie e, se estudados, global e sincronicamente, eles têm a capacidade de comunicar o que está acontecendo com nosso planeta. São como um alerta vermelho (Conservation International - CI). Amazônia (não só a brasileira) e a Mata Atlântica, como os biomas mais importantes para a conservação dos anfíbios, por conta da grande diversidade de espécies e alto grau de endemismo (espécies que só ocorrem em um determinado local). Das 600 espécies de anfíbios registradas no Brasil, 455 (76%) existem apenas aqui. Somente na Mata Atlântica, foram catalogadas 372 espécies, sendo 260 (70%) endêmicas (Conservation International - CI). Um dos motivos da sensibilidade dos anfíbios à saúde do meio ambiente está relacionado a seus diversos modos reprodutivos. Há espécies que depositam seus ovos em meio aquático (água corrente ou parada); em meio semi-aquático (em ninhos de espumas flutuantes ou na vegetação acima d’água); e ainda em ambiente terrestre, no solo da mata. Outros fatores que afetam a atividade reprodutiva dos anuros (sapos, rãs e pererecas) são a temperatura do ar, a quantidade de chuvas, a luminosidade, além da ação humana. Ao menor desequilíbrio em seus habitats naturais, o anfíbios - sobretudo os anuros - reduzem sua capacidade reprodutiva, podendo-se observar o rápido desaparecimento de populações (Conservation International - CI). Os anfíbios atuais podem ser divididos em três grupos considerados como ordens na sistemática tradicional: · anuros: não tem cauda no estado adulto (rãs e sapos); · urodelos: possuem uma cauda desenvolvida (salamandras e tritões); · ápodes ou gimnofiónios: não tem patas Fonte: http://www.flog.0br.net/animaissilvestres/ www.ambientebrasil.com.br |
quinta-feira, janeiro 26, 2006
Aceso livre ao Portal da CAPES
ACESSO LIVRE NA CAPESPESQUISA ABRE PORTAS NO BRASILAgência FAPESP - O Ministério da Educação (MEC) decidiu liberar o acesso ao Portal de Periódicos da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) a qualquer usuário de internet. A medida já está em vigor. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação Fernando Haddad, na segunda-feira (23/1). Até então, a consulta às 9,5 mil publicações disponíveis no serviço eletrônico estava restrita aos estudantes, professores e funcionários de 163 instituições de ensino superior no país. No Portal de Periódicos, o visitante encontra resumos ou textos na íntegra (apenas na área de história) de dissertações e teses, informações sobre patentes e artigos completos de 1.040 publicações científicas, inclusive todas as disponíveis na biblioteca eletrônica SciELO Bireme/FAPESP). Os dados divulgados pela Capes mostram um grande salto no número de acessos ao portal nos últimos cinco anos. Em 2000, eram 9 mil acessos diários para 1,8 mil publicações disponíveis. No ano passado, foi registrada a média de 80 mil visitas por dia. O número de documentos catalogados subiu para 9,5 mil. Segundo Haddad, a comunidade científica respeita o Portal de Periódicos, que entende ser um instrumento importante para a produção científica. O ministro lembrou que uma das áreas que mais cresceram em termos de informação é a das engenharias, na qual o número de periódicos disponíveis aumentou 232%. O endereço do Portal de Periódicos é http://acessolivre.capes.gov.br. |
TESTE DE PATERNIDADE PARA AVES SILVESTRES PODERÁ INIBIR TRÁFICO NO PAÍS
TESTE DE PATERNIDADE PARA AVES SILVESTRES PODERÁ INIBIR TRÁFICO NO PAÍS Eles já sabiam algumas palavras em francês, quando partiram do Brasil a bordo da fragata Pèlerine, com destino à França, relata Claude Lévi-Strauss, em sua obra Tristes Trópicos. Os passageiros eram nada menos que 600 papagaios e corria o ano de 1531. O fato, aparentemente pitoresco, revela bem a longevidade de uma prática que, colocada na clandestinidade, movimenta hoje bilhões no mercado mundial: o tráfico de animais silvestres. "Em todo o mundo, há grande demanda por determinadas espécies", observa o professor Evanguedes Kalapothakis, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que coordena pesquisa para o desenvolvimento de sistema inédito de identificação de paternidade com DNA para papagaios (Amazona aestiva) e sofrês (Icterus Jamacali), duas das aves nacionais que mais sofrem com o contrabando. O projeto, orçado em R$ 80 mil para cada espécie, foi submetido à Fapemig e terá a colaboração do Ibama. A previsão é de que o trabalho esteja finalizado dentro de dois anos. Estudos indicam que as duas espécies encontram-se presentes em vários ecossistemas - em especial no cerrado e pantanal -, e são bastante comercializadas. Como no caso de outros animais silvestres, a lei brasileira libera a comercialização de papagaios e sofrês apenas quando nascidos em criadouros autorizados pelo Ibama. Contudo, como explica Kalapothakis, a alimentação, criação e reprodução dos animais em cativeiro encontram muitas dificuldades. "Como forma de manter a normalidade desses processos, é preciso oferecer condições singulares para cada espécie e para cada indivíduo de cada espécie", ensina o professor. Ele acrescenta que o número reduzido da população de determinados animais, a agressão a seu habitat, o desconhecimento sobre sua dieta e seus rituais de acasalamento agravam as condições de criação e de reprodução em cativeiro. Kalapothakis observa que tais dificuldades, associadas à demanda dos mercados interno e externo, provocam a elevação do preço de papagaios e sofrês. Um clássico problema de demanda e oferta, em que o tráfico procura obter vantagem. Naturais e legítimosA liberação de criadouros de animais pelo Ibama é considerado um importante recurso para proteção de espécies nativas. "A criação comercial evita que a população compre animais silvestres oriundos do tráfico", explica o chefe do Núcleo de Fauna Silvestre do Ibama em Minas Gerais, Daniel Vilela. De acordo com Vilela, a expectativa é de que a parceria com a UFMG aperfeiçoe o sistema de controle comercial de papagaios e sofrês. "Conhecer a procedência genética dessas aves permitirá ao Ibama inibir sua captura da natureza", avalia o coordenador. O controle atual é realizado sobretudo através da colocação de anéis identificadores nas patas das aves. Esse sistema de marcação é conhecido como anilhamento, e pode ser feito por criadouros autorizados pelo Ibama. Estudos preliminares do órgão indicam, no entanto, que a quantidade de papagaios e sofrês comercializados portando anilhas é maior do que o número de animais da mesma espécie nascidos em criadouros autorizados. Há suspeita de que a diferença tenha origem na captura de ovos e filhotes dessas aves na natureza. "Foram identificados apenas casos isolados", informa Vilela. De acordo com o coordenador, a utilização de teste de paternidade para as aves, ao inibir ações desonestas, reforçará a importância dos criadouros, cuja maioria dedica-se a atividades legais e de preservação ambiental. MicrossatélitesA técnica de paternidade (confira ao lado) procura identificar marcas no DNA conhecidas como microssatélites. Essas regiões acumulam modificações transmitidas entre gerações de indivíduos. "O filho é um híbrido, pois herda metade das modificações adquiridas pela mãe e pelo pai", diz Kalapothakis, ao explicar que, por esse motivo, para o teste possuir efetividade, é necessário trabalhar com um grande número de marcadores de DNA. A tecnologia desenvolvida para aves é similar àquela utilizada para identificação de paternidade humana, e que, inicialmente, usava oito marcadores. Os testes atuais, no entanto, chegam a utilizar mais de 20 microssatélites. "A melhoria da qualidade da técnica está associada a esse aumento", informa o pesquisador. A pesquisa de identificação de marcadores de DNA para papagaios e sofrês enfrenta, porém, um grande desafio. "Aves têm número menor de microssatélites em seu genoma", revela Kalapothakis. Ele esclarece que a dificuldade já era prevista e que objetivo da pesquisa é identificar pelo menos oito marcadores de DNA para a técnica de paternidade das duas aves. O acordo com o Ibama estabelece que a UFMG será responsável pela realização dos testes. O custo unitário por análise de paternidade foi estimado em cerca de R$ 40. "Esse valor torna o projeto viável para o Ibama", comemora Daniel Vilela. Fonte: Boletim UFMG |
quarta-feira, janeiro 25, 2006
UM PLANO DE MANEJO PARA O JACARÉ
UM PLANO DE MANEJO PARA O JACARÉ Quem não se lembra dos coureiros que aterrorizavam fazendeiros no Pantanal, na década de 80. Faziam de tudo para garantir uma pele de jacaré que na época chegava até a Europa – via Paraguai –por boa quantia de dólares? Naquele tempo o couro valia ouro se não fosse pelo combate intransigente do Governo do Estado, imprensa e Polícia Florestal (hoje Ambiental), a população dessa espécie estaria reduzida a poucos exemplares. Felizmente, o desastre não ocorreu e, pelo contrário, o Pantanal tem hoje população estimada em 3,5 milhões de jacarés, conforme dados da Embrapa Pantanal. Número suficiente, segundo pesquisadores, para o Governo instituir uma política de incentivo para o desenvolvimento de um plano de manejo extensivo do animal, com aproveitamento racional de sua pele e carne. Com o crescimento excessivo da população, o jacaré acabou “destituído” da lista de animais em extinção publicada recentemente e o Governo vê nessa “janela cológica” uma saída e politicamente correta para iniciar discussão sobre a implantação de sua criação em escala produtiva. Fora da lista de extinção o jacaré se constituiria num valoroso suplemento para pequenos fazendeiros que hoje enfrentam sérias dificuldades para continuar na lida do gado. Em outra hipótese, os fazendeiros, de posse de um projeto orientado por técnicos do Ibama/Embrapa, poderiam utilizar a carne do jacaré para consumo de suas propriedades com possibilidades de abastecer o mercado interno. Proteger e utilizar racionalmente os recursos faunísticos são ações de manejo que demandam conhecimento, técnica, controle e monitoramento, segundo técnicos da Embrapa. A proteção e o manejo ordenado do jacaré traria resultados benéficos para a região pantaneira, segundo o presidente da Sodepan, Luiz Carlos Ferreira Gomes. Ele lembra que o Pantanal tem uma superpopulação de jacarés e que a cadeia de alimentos está fragilizada, pois o animal é voraz e ataca, principalmente, os peixes. “A Sodepan defende a exploração extensiva do jacaré, mas esta iniciativa deve sempre atender todas as prerrogativas do Ibama e órgãos ambientais”, afirma Luiz Carlos. Fonte: Embrapa/CPAP http://www.animaissilvestres.com/ |
terça-feira, janeiro 24, 2006
BRASIL É RESPONSÁVEL POR 10% DO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES
BRASIL É RESPONSÁVEL POR 10% DO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES Segundo Jacqueline Farid em matéria publicada no www.estadao.com.br o Brasil é responsável por cerca de 10% do mercado mundial de tráfico de animais silvestres, que movimenta cerca de US$ 10 bilhões anuais em todo o mundo, segundo revela a pesquisa de desenvolvimento sustentável divulgada hoje pelo IBGE. A estimativa é que 30% dos animais silvestres traficados no Brasil sejam exportados, sendo que 95% do comércio de animais da fauna silvestre brasileira é ilegal. Estima-se que, para cada animal traficado, três morrem, já que há muitas perdas durante o processo de captura e transporte dos bichos. Os animais mais procurados pelos traficantes são as aves, especialmente papagaios, araras, tucanos e emas. http://www.flog.0br.net/animaissilvestres/ www.animaissilvestres.com/site |
segunda-feira, janeiro 23, 2006
VENDA NA INTERNET AMEAÇA ESPÉCIES EM EXTINÇÃO.
VENDA NA INTERNET AMEAÇA ESPÉCIES EM EXTINÇÃO. O comércio on-line de animais está ameaçando várias espécies, segundo um relatório do Fundo Internacional para o Bem-Estar dos Animais (Ifaw, na sigla em inglês). Uma investigação mostrou que, em apenas uma semana, foi possível encontrar 9.000 animais e partes deles à venda em sites de comércio, como o eBay. Em três meses de investigação, o Ifaw encontrou algumas das espécies em risco de extinção. Entre as espécies havia um gorila, um tigre siberiano e quatro filhotes de chimpanzé sendo vendidos em sites norte-americanos. Entre as partes de animais, havia cascos de tartarugas marinhas, xales feitos com pêlos de antílope tibetano e leões e falcões peregrinos empalhados. Muitas dessas espécies são protegidas por leis internacionais. Peças de marfim e remédios tradicionais asiáticos, com partes de rinocerontes e tigres ameaçados de extinção, mostraram ser artigos comuns à venda. Na rede O relatório "Pego na rede: Comércio de Animais Selvagens na Internet" afirma que muitos bichos se tornaram alvo de caçadores por causa da demanda do mercado. A diretora do Ifaw no Reino Unido, Phyllis Campbell-McRae disse que comerciantes inescrupulosos e sofisticados grupos criminosos aproveitam o anonimato da internet. "O resultado é um mercado negro cibernético onde o futuro dos animais mais raros do mundo está à venda." "A situação tem de ser combatida imediatamente por governos e proprietários de sites", afirmou. O Ifaw diz que, apesar das leis existirem, não há recursos suficientes para fiscalizá-las. Dos 9.000 animais e partes de animais encontradas à venda apenas na primeira semana das investigações, 70% eram de espécies protegidas pela Convenção Internacional de Comércio de Espécies em Perigo (Cites, na sigla em inglês). Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ http://www.animaissilvestres.com/ |
domingo, janeiro 22, 2006
Estudo das Iguanas no Pantanal
Estudo das Iguanas no Pantanal Por Zilca Campos A Iguana iguana, tem uma grande área de distribuição geográfica, nos Países da América Central e do Sul. Em Países, como a Venezuela, Panamá, Nicarágua e a Guatemala as iguanas têm um papel no desenvolvimento socioeconômico das comunidades rurais, no aproveitamento do couro, carne e ovos. No Brasil, a espécie é conhecida como sinimbu ou camaleão, e tem distribuição na região Amazônica, parte da região Centro-Oeste, Pantanal, e na Caatinga. A espécie pertence à família Iguanidae, alcança um grande tamanho e pode ser domesticada facilmente se criada desde pequena. As iguanas são animais herbívoros, alimentam-se de uma variedade de plantas, mas existem especulações de que os jovens de iguanas podem ser insetívoros, ou seja, alimentam-se de insetos. O comportamento das fêmeas de iguanas de realizar migrações para nidificar (fazer ninhos) ao longo das margens de rios, córregos e riachos, tem sido relatado como fator de sobrevivência da espécie. Praticamente não existem estudos da biologia, requisitos de habitats e do potencial de utilização da espécie no Brasil. Há 10 anos, a Embrapa Pantanal realizou uma pesquisa para estudar a reprodução das iguanas no rio Paraguai, Pantanal Sul, Brasil. Observou-se alta densidade de ocorrência nas margens do Rio Paraguai, sendo a observação facilitada pelo comportamento de soleamento no final do período seco. Na época, foram encontradas fêmeas reprodutivas ao lado dos ninhos, com comprimento rostro-anal entre 31 a 39,5 cm. Todos os ninhos localizados nas margens do rio, estavam em sistemas de colônias, sendo a produção média de ovos por ninho de 14. A cobra, Eunects notaeus foi considerada predadora de ovos de iguanas. As fêmeas grávidas de Iguana iguana geralmente se movimentam para as margens do rio Paraguai, no final do período seco no Pantanal. Nessas áreas as fêmeas de sinimbu ou camaleão, concentram-se para reprodução, escavando seus ninhos para formação de colônias. Esse comportamento de agregação para reprodução também pode ser observado em outros Países, em que a espécie ocorre. A identificação de áreas de nidificação das iguanas no rio Paraguai é um fator importante para a reprodução das fêmeas, garantindo a sobrevivência dos jovens ao longo dos anos, facilitando assim futuras ações de conservação e pesquisa com as iguanas no Pantanal. Zilca Campos é Dra. em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre, é pesquisadora da Embrapa Pantanal. Fonte: www.animaisislvestres.com |
sábado, janeiro 21, 2006
JACARÉ PODE GERAR LUCRO PARA PANTANEIRO.
JACARÉ PODE GERAR LUCRO PARA PANTANEIRO. O mercado de pele de jacaré está avaliado em cerca de 200 milhões de dólares anuais e a produção de carne chega a 20 mil quilos por ano. Foto: Arquivo Ecoa-Ecologia e Ação A carne e o couro do jacaré representam lucros. Dados da Embrapa indicam que, somente o mercado de pele de jacaré, está avaliado em cerca de 200 milhões de dólares anuais. A produção de carne de jacaré chega a 20 mil quilos por ano. Os maiores compradores são os restaurantes de Mato Grosso Sul, onde existem três propriedades rurais que desenvolvem a criação em cativeiro, sob a supervisão do Ibama, nos municípios de Dourados, Terenos e Miranda. A Embrapa Pantanal acredita que o manejo sustentável do jacaré-do-pantanal é uma das alternativas econômicas à pecuária tradicional. A Embrapa Pantanal concluiu que há abundância de jacaré no Pantanal, após o censo aéreo que realizou. "A metodologia de contagens aéreas, adaptada pela Embrapa Pantanal, possibilita estimativas populacionais em escala macro para toda região", explica Guilherme Mourão, um dos coordenadores do censo. Inúmeras pesquisas já foram desenvolvidas pela Embrapa Pantanal, possibilitando a definição de sistemas de manejo sustentável, com definição de tecnologias de captura (sem uso de arma de fogo), bem como de abate utilizando equipamento desenvolvido em parceria com a iniciativa privada que se embasa em critérios humanitários. "Para que isto se torne realidade, precisa se promover a equação da legislação dos regulamentos que definem a política de uso da fauna, de modo a possibilitar diferentes alternativas de manejo, significando sair do "não pode usar", para como "como fazer o uso", explica o pesquisador Guilherme Mourão. A Embrapa diz que ainda é preciso, divulgar mais amplamente os resultados das pesquisas realizadas, bem como qualificar melhor as instituições reguladoras e fiscalizadoras, nos âmbitos estadual e federal para gerar desenvolvimento social e econômico e ao mesmo tempo garantir a conservação das espécies. Fonte: Embrapa/CPAP http://www.animaissilvestres.com/site/forum/topico.asp?M=30&F=1&T=20 |